Na onda dos ‘reboots’, novo ‘Planeta dos macacos’ chega aos cinemas

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Carla Meneghini (Do G1 RJ)
O novo 'Planeta dos macacos' troca as fantasias pela tecnologia captura de performance 

A cada semana, estúdios de Hollywood anunciam novos planos de refilmar, reinventar , reciclar, recomeçar franquias de sucesso do passado. São os chamados reboots, tendência que parece ser a solução encontrada para driblar os efeitos da crise econômica (e criativa) na indústria cinematográfica americana, que prepara reboots de ‘Homem-Aranha’, ‘Caça-fantasmas’, ‘Robocop’ e outros.

Nesta sexta-feira (26), chega aos cinemas um novo produto dessa onda, a superprodução “Planeta dos macacos – A origem”. Dirigido por Rupert Wyatt, o filme traz de volta aos cinemas a trama de sucesso lançada em 1968 e que chegou a ganhar uma releitura do diretor Tim Burton em 2001. O filme estreia no Brasil nesta sexta-feira (26), depois de liderar as bilheterias americanas.

O novo “Planeta dos macacos” se destaca por substituir os atores fantasiados com trajes de macaco por efeitos especiais sofisticados, com a tecnologia captura de performance. A técnica, usada por Peter Jackson em ‘O senhor dos anéis’ e ‘King Kong’ e por James Cameron em ‘Avatar’, transforma expressões faciais e movimentos dos atores em animação digital.O resultado, realista e impressionante, é mérito não só da tecnologia, mas também do ator britânico Andy Serkis, que dá vida ao chimpanzé protagonista César. Serkis, que também interpretou o personagem Golum em “O senhor dos anéis”, mostra que desde quando a série de Peter Jackson foi filmada, há cerca de uma década, a tecnologia já se refinou e sua atuação também. 

A nova trama explica o início da história, em que o cientista Will Rodman (James Franco) é surpreendido por um acidente e vê sua pesquisa em terapia gênica ser desativada. Com o fim das experiências, todos os chimpanzés do laboratório são sacrificados, e Will decide salvar um bebê chimpanzé e levá-lo para casa.Tem início aí uma ligação de afeto entre o cientista e o macaco (Serkis), que é chamado de César e criado como se fosse um filho. Mas a relação entre os dois é abalada depois que Will é obrigado a mandar o macaco para um abrigo, onde passa a viver confinado com outros primatas. 

Lá, César usa sua inteligência extraordinária, resultante dos experimentos de laboratório, para planejar uma fuga coletiva. John Lithgow e Freida Pinto também integram o elenco.A releitura de Wyatt, e dos roteiristas Rick Jaffa e Amanda Silver, se diferencia das anteriores ao colocar no centro emocional da trama o ponto de vista do animal, César. Para criar um novo prelúdio para o clássico do cinema e ainda deixar espaço para uma sequência, o desafio deles foi contar a história a partir da perspectiva de César, um personagem que só fala uma palavra durante todo o filme, mas que tem muito a dizer.








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