Eles são controversos (e divertidos). Conheça os games mais populares com a temática do terror.

18:12 emarinho12 0 Comments


Cada geração leva ao menos uma imagem marcante consigo para o resto da vida. Nossos avós (supondo que você leitor tenha idade próxima a deste editor) levam a marca das imagens das grandes guerras mundias, nossos pais, talvez a imagem do homem pousando na lua e nós, uma imagem extremamente perturbadora: a das torres gêmeas do World Trade Center vindo abaixo em decorrência de um ataque terrorista.

Em 11 de setembro de 2001 o mundo parou diante da genialidade maléfica dos terroristas da Al-Qaeda. Em um plano detalhadamente estudado, terroristas conseguiram chamar a atenção do mundo atirando um avião contra uma das torres. Quando estavam certos de que todos estavam olhando deram o golpe final: jogaram mais um avião, agora contra a segunda torre e com todos os olhares a serviço da tragédia.

O mundo nunca mais foi o mesmo. As pessoas nunca mais foram as mesmas.
O terrorismo sim, esse nunca mudou e mesmo estando durante toda vida expostos pela mídia a atentados, ações e golpes realizados em nome do terror, passamos a ver o tema como tabu daquele dia em diante.

É claro, uma ferida tão grande provocada por um ato como esses tem consequências e Hollywood, por exemplo, teve medo de falar sobre o tema durante um bom tempo. O mundo dos games também, mas assim como a temática sempre existiu, os games também sempre existiram. Aliás, 70% ao menos de todos os vilões de jogos de videogame devem ter alguma ligação com ideais terroristas, mas claro que a importância disso é mínima, já que estamos falando aqui de entretenimento.

O assunto só começou a ficar sério, pois os games também passaram a ficar sérios. Desse modo, é muito difícil comparar terroristas que possuíam suas ambições em 8 bit com os terroristas super contextualizados e com um pé na realidade de jogos como Black Ops.

De uma forma ou de outra, os jogos com temáticas terroristas vão continuar sendo produzidos, não fazendo mal a ninguém e ajudando a contar histórias às vezes tão duras e reais quanto a da própria realidade.

O GameWorld, em razão dos 10 anos do atentado terrorista que mudou o mundo, lista aqui os jogos mais lembrados quando falamos de terrorismo. São jogos diversos, alguns de puro entretenimento, outros de uma verossimilhança absurda, mas todos com algo em comum: a vocação para entreter e sem medo de falar do assunto.

Silent Scope
Silent Scope ficou conhecido nos final dos anos 90, ainda quando os fliperamas eram populares. O jogador era colocado atrás da lente de uma sniper e enfrentava situações tensas envolvendo terroristas. O objetivo era simples: ser preciso e eficaz na hora do tiro certeiro contra os vilões.

 Virtua Cop 1 e 2
Neste clássico da Sega para o Saturn, era a polícia a grande responsável pelo combate aos grupos armados que espalhavam o terror na cidade. Com auxílio de controles em formato de revólveres era possível combinar forças com um 2º jogador e assim impedir que inocentes se machucassem diante dos conflitos.
Super Spy
Em um dos poucos games da biblioteca Nego Geo que nada tinha a ver com lutas, o jogador podia experimentar uma perspectiva de FPS pra enfrentar os bandidos. E haja bandido. O game ficou conhecido justamente pela contagem absurda de corpos ao final dos estágios.
Rainbow Six (série)
Um dos mais famosos esquadrões anti-terroristas, o Team Rainbow é fruto da imaginação elaborada do consagrado escritor Tom Clancy. Seu livros e ideias renderam boas adaptações, algumas delas de enorme sucesso. Independente do game, o Team Rainbow é a elite da elite quando se trata de combater o terrorismo e misturando tática, espionagem e tiros, a franquia se estabeleceu como referência dentre os jogos com este tema.
 Soldier of Fortune
O sonho de qualquer gamer com desejo de caçar terroristas. Bons gráficos, boa história e um modo de jogo bastante interessante a serviço da vontade de exterminar terroristas antes que eles nos exterminem.
Metal Gear Solid 1 e 2
Snaaaaaaaake! Esse homem é uma lenda e travou uma luta incansável contra grupos terroristas de elite nos dois primeiros games da franquia. Rotulado como o "soldado perfeito", Solid Snake faz de seu trabalho um passeio no parque e pode fazer de simples caixas, acessórios mortais na luta contra os inimigos. A ação furtiva de Metal Gear marcou época no primeiro Playstation e tornou a guerra ao terror muito mais interessante.     

Splinter Cell
Sam fisher tem muito em comum com Solid Snake e a briga entre os fãs para saber quem é o melhor sempre vira caso perdido. A verdade é que Fisher é outro incansável combatente das forças e células terroristas e leva certa vantagem por não cometer erros como ser apanhado e torturado. De qualquer forma, os games estrelados por ele também prezam pela imersão no clima de tensão que só uma ocasião dominada pelo terror pode proporcionar. Sorte do jogador, pois com Fisher é certeza de que se tem o melhor em mãos na hora do contra-ataque.   
Golgo 13 series
Presente também em nossa série especial dos games com temática sexual, Golgo 13 traz como protagonista um dos agentes secretos mais legais desde o surgimento de James Bond: Duke Togo. O homem que não tem medo do perigo e que é capaz de lidar com terroristas como se fossem meros trombadinhas.
Medal of Honor (2010)
O antigo cássico de guerra concebido em parte pela mente de Steven Spielberg evoluiu. E buscando se atualizar se aproximou da realidade da guerra ao terror em sua última versão para PS3, Xbox 360 e PC. O resultado não agradou ao público ou a crítica e a concorrência contra Black Ops também não colaborou, deixando a franquia com destino incerto.
Syphon Filter
Com sua coleção remixada em HD e pronta para voltar ao Playstation 3, Syphon Filter sempre ofereceu (em maior ou menor grau) uma boa dose de tensão e adrenalina envolvendo situações ligadas a ataques e grupos terroristas.
Shadow Complex
Um grupo terrorista denominado “The Restoration” planeja uma onda de ataques buscando instalar uma guerra civil dentro dos EUA. Cabe a Jason Flemming a tarefa de liquidar os criminosos e salvar o dia na América. O destaque do jogo fica por conta da vestimenta/armadura de Flemming, a maior aliada possível na guerra contra o terror.
 
Die Hard Trilogy

Quando se tem John Mclane não há necessidade de exército ou polícia. E neste game 3 em 1, o único reforço necessário são seus punhos, pois o “Duro de Matar” dá cabo sozinho de 3 atentados terroristas de grande porte antes mesmo de fazer seu videogame esquentar.
Call of Duty (série)
A Activision vem se superando a cada novo episódio da série e hoje em dia, com o sucesso estrondoso de Black Ops (mais recente versão do jogo), não há nada de mais real e imersivo quando se trata de entrar de cabeça numa situação de guerra ao terror. Os games não são para qualquer um e é preciso ter estômago para lidar com algumas cenas mais pesadas.
Time Crisis
Com uma mecânica inovadora, Time Crisis deu novo brilho aos jogos na linha de Virtua Cop. O pedal utilizado para o carregamento da munição e o modo furtivo dão um tom mais sério ao perigo iminente e fazem deste game um verdadeiro thriller. Imperdível!
Bad Dudes
O que pode ser pior do que enfrentar ameaças de terroristas? Enfrentar ameaças de terroristas ninjas!!! E nesse insano game dos anos 80, você pode escolher entre Blade e Striker, dois dos melhores representantes na arte de combater o terrorismo e que devem salvar a vida do presidente da nação. A recompensa? Um hamburguer pago pelo presidente em pessoa. Impagável!
Counter Strike
Fire in the hole! Clássico absoluto e o protagonista máximo na discussão violência x games, Counter Strike conquistou uma legião de fãs ao investir numa jogabilidade assustadoramente verossímil - para a época - em que se podia jogar tanto como herói, quanto como terrorista. 

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