Sonic Generations: primeiras impressões
Gosto do Sonic. Cresci jogando seus jogos para Mega Drive numa época em que era radical gostar do ouriço azul. Por isso, sempre me empolgo quando ouço falar em um novo título da franquia. Com "Sonic Generations" não foi diferente. Juntar o estilo 2D dos primeiros jogos com os dos atuais em 3D me parece uma ótima ideia, mas pelo o que deu pra sentir jogando o demo lançado em 23 de junho para Xbox 360 e PS3, a Sega vai me decepcionar novamente.
Em primeiro lugar, o demo não deixa você sentir como será a integração entre clássico e moderno porque a Sega decidiu mostrar apenas a metade do jogo, ou seja, só é possível jogar a primeira fase em que a jogabilidade é 2D.
Tá certo que é apenas um material promocional, mas não deixar o jogador sentir o grande diferencial do título me parece uma ideia bem errada.
Ok, não vai ser um erro no demo que vai dizer se o game é bom ou ruim. O problema é que não para por aí. O pouco que pude jogar me mostrou falhas que podem passar despercebidas para jogadores mais novos, mas que estragam a experiência da era clássica da série.
A primeira delas é que Sonic não consegue mais olhar para cima e para baixo. Ou melhor, até consegue, mas você não. Vou explicar: nos jogos clássicos, quando você apertava pra cima, a tela se movia levemente para o alto, e o mesmo acontecia para baixo. Isso era muito útil para descobrirmos se aquele trecho em que não víamos o chão era apenas um leve declive ou um abismo interminável. Agora, quando você coloca para cima, a tela simplesmente não sobe, apesar de Sonic fazer o movimento de estar olhando para o alto.
Em primeiro lugar, o demo não deixa você sentir como será a integração entre clássico e moderno porque a Sega decidiu mostrar apenas a metade do jogo, ou seja, só é possível jogar a primeira fase em que a jogabilidade é 2D.
Tá certo que é apenas um material promocional, mas não deixar o jogador sentir o grande diferencial do título me parece uma ideia bem errada.
Ok, não vai ser um erro no demo que vai dizer se o game é bom ou ruim. O problema é que não para por aí. O pouco que pude jogar me mostrou falhas que podem passar despercebidas para jogadores mais novos, mas que estragam a experiência da era clássica da série.
A primeira delas é que Sonic não consegue mais olhar para cima e para baixo. Ou melhor, até consegue, mas você não. Vou explicar: nos jogos clássicos, quando você apertava pra cima, a tela se movia levemente para o alto, e o mesmo acontecia para baixo. Isso era muito útil para descobrirmos se aquele trecho em que não víamos o chão era apenas um leve declive ou um abismo interminável. Agora, quando você coloca para cima, a tela simplesmente não sobe, apesar de Sonic fazer o movimento de estar olhando para o alto.
Distância excessiva da tela com o personagem tirá a sensação de velocidade
A segunda falha, que não é exclusiva de "Sonic Generations", mas que conseguiu agravar ainda mais, é a distância excessiva da tela com o personagem. Veja por esse ponto: "Sonic 2" é o melhor jogo da série porque, entre outras coisas, teve a sacada de aproximar o Sonic da tela e aumentar ainda mais a sensação de velocidade, já que ao correr pela fase as coisas pareciam passar mais rápidas.
Esse efeito foi diminuído em "Sonic 3" e "Sonic & Knuckles", mas em "Sonic Generations", a tela se distancia de modo nunca antes visto - talvez com exceção de "Sonic Spinball" -, fazendo você perder aquela sensação legal de velocidade.
O distanciamento exagerado deve ter um motivo: mostrar os belos gráficos do jogo, que de fato estão espetaculares. Green Hill Zone até parece de verdade. Mas bons gráficos nunca foram um problema nos jogos do ouriço, e mesmo que fossem, jamais justificariam uma jogabilidade ruim.
Não me entendam mal. Não estou aqui para esculhambar "Sonic Generations", até porque só joguei a primeira fase. Por outro lado, se uma fase foi o suficiente para me deixar frustrado, acho melhor não criar grandes expectativas.
De todo modo, nem tudo são mágoas, pois o jogo apresenta uma inovação interessante - agora, é possível fazer o "Spin Dash" apertando apenas um botão, sem a necessidade de colocar o direcional pra baixo, o que deixa o ritmo do jogo mais veloz.
Para finalizar, sugiro que baixem o demo. Mas, como faria o ouriço, corram logo, pois só estará disponível até 12 de julho. A partir desta data até quem já baixou o demo não poderá mais jogá-lo.
Esse efeito foi diminuído em "Sonic 3" e "Sonic & Knuckles", mas em "Sonic Generations", a tela se distancia de modo nunca antes visto - talvez com exceção de "Sonic Spinball" -, fazendo você perder aquela sensação legal de velocidade.
O distanciamento exagerado deve ter um motivo: mostrar os belos gráficos do jogo, que de fato estão espetaculares. Green Hill Zone até parece de verdade. Mas bons gráficos nunca foram um problema nos jogos do ouriço, e mesmo que fossem, jamais justificariam uma jogabilidade ruim.
Não me entendam mal. Não estou aqui para esculhambar "Sonic Generations", até porque só joguei a primeira fase. Por outro lado, se uma fase foi o suficiente para me deixar frustrado, acho melhor não criar grandes expectativas.
De todo modo, nem tudo são mágoas, pois o jogo apresenta uma inovação interessante - agora, é possível fazer o "Spin Dash" apertando apenas um botão, sem a necessidade de colocar o direcional pra baixo, o que deixa o ritmo do jogo mais veloz.
Para finalizar, sugiro que baixem o demo. Mas, como faria o ouriço, corram logo, pois só estará disponível até 12 de julho. A partir desta data até quem já baixou o demo não poderá mais jogá-lo.
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